Música para se ouvir ou para dançar?

treble_clef_01_200x200Muitos amantes da música hoje em dia batem e criticam ferozmente a qualidade dessa arte ultimamente, tanto por causa das letras como pelas melodias. Mas algumas que tem essa "suposta" pobreza de criatividade são feitas para que as pessoas acabem dançando. Será que é possível classificá-las desse jeito, para se ouvir ou para dançar, ou música é música?
Há quem diga e considere o funk carioca, por exemplo, como uma coisa que não pode ser chamada de música, mas como se chega a essa conclusão? Tudo que é dançante é música, não concorda?
E se a gente reparar, o inverso em alguns casos não se aplica. Nem toda música é dançante, é para exclusivamente se ouvir, penso eu. Apreciar uma orquestra sinfônica, como outro exemplo, é um ato de quem quer e gosta de ficar apenas "sentindo" sua melodia. Agora, se sairmos do campo genérico para ir ao específico, é quase certo que muitos vão achar que uma ópera tem mais valor cultural do que um funk. Mas a mesma visão de cultura que se tem no morro ou na periferia se tem no asfalto ou em uma área nobre? É um conceito muito relativo.

Um comentário:

Douglas Adrian disse...

Gostei do posto... sou amante da musica, e critico quanto as diversificações culturais dela... mas td é melodia, musica, som, o que nao me agrada é a impureza de palavras utilizadas, mas os ritmos sao sim envolventes.... seguindo vc, faça-me uma visita.

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